Você está preparado para o "novo normal"? Tecnologia pode ser aliada
Uma pergunta recorrente em tempos de pandemia tem sido: "E depois?"
Às vezes a gente responde, até como uma forma de brincar com a situação, "mas vai ter um depois?"
É lógico que para se pensar em um "depois" é preciso pensar em um "agora", senão realmente não teremos um "depois" (ou pelo menos um "depois" minimamente previsto ou desejado). Mas eu já falei algumas vezes aqui sobre o agora e não quero ficar (muito) repetitivo. Temos muitas ações que podemos e devemos tomar agora, mas nesse texto quero falar sobre o depois.
Já me perguntaram sobre como eu acho que vai ficar o trabalho das empresas de T.I. depois da pandemia, como ficarão os eventos em geral depois da pandemia e também sobre como as demais áreas, que estão precisando usar a tecnologia agora para se manter, vão ficar depois.
A resposta curta e sem medo de errar: Eu não sei. Mas vou dizer o que eu espero ou o que eu percebo que pode se formar.
Li um artigo (mas eu me esqueci de anotar qual era) que dizia que nós fomos forçados a avançar cinco anos nas tecnologias e no home office da noite para o dia. Já falei aqui que não é exatamente um home office em condições normais, mas não vem ao caso agora. Ou seja, a tecnologia iria avançar, muita coisa iria para home office naturalmente, mas nós tivemos que correr com isso e aplicar bem ou mal aplicado.
Assim, restaurantes que já estavam em aplicativos aumentaram seu uso, restaurantes que não estavam tiveram que correr e se cadastrar. Os contatos comerciais via WhatsApp cresceram ainda mais, apresentando produtos, fechando vendas, fazendo muitas vezes o papel da visita para conhecer os produtos ou mesmo "dar só uma olhadinha". As reuniões, que muitas vezes não poderiam ser online por opinião de um ou de outro, se tornaram online em todas as esferas e todas as empresas. É comum ver pessoas brincando ou reclamando por estar participando de reuniões online o tempo todo.
E como tudo isso vai ficar depois?
Em primeiro lugar, há uma ansiedade muito grande para voltar a um "normal", ainda que não seja o mesmo "normal" que existia antes. As pessoas querem voltar a "bater pernas" no shopping, sentar numa lanchonete para passar o tempo, perder o dia na fila do banco (bom, quanto a isso tenho dúvidas). Então teremos, em parte, o esvaziamento das redes de comunicações por retornar ao contato presencial e tudo mais.
Por outro lado, muitas barreiras em relação às tecnologias foram quebradas e muita coisa se percebeu que podem ser feitas à distância, como reuniões, ensino e desenvolvimento. As empresas que souberam aplicar bem e viram vantagens devem manter o "online" para diversos processos, enquanto as empresas que aplicaram mal aplicado, apenas porque não havia outra saída, talvez retornem ao que faziam antes, culpando a tecnologia por um mal desempenho e baixa produtividade.
Se depois de tudo isso pudermos aprender que com a tecnologia nós pudemos aumentar o alcance da nossa rede para ajudar uns aos outros e pudermos reduzir burocracias e papel, já será um grande ganho. Se criarmos o hábito de usar a tecnologia para continuar favorecendo os pequenos comércios e pequenos empresários, que não possuem investimentos ou incentivos para se modernizar, mas que podem usar tecnologias simples para vender, será um bom resultado.
Vamos guardar o que é bom e usar a tecnologia para todos crescermos juntos! 🙂
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